RMMG - Revista Médica de Minas Gerais - Alergia à proteína do leite de vaca
Assim, pode se afirmar quemuitas pessoas são diagnosticadas com
alergia e intolerância alimentar, mas, com os avanços
tecnológicos, os exames de intolerância alimentar podem ser mais
rápidos e eficazes. Nos últimos anos, a administração de
antígenos específicos, por via oral ou sublingual, tem chamado
cada vez mais a atenção. Vários estudos têm demonstrado que a
imunoterapia oral traz benefícios para um número substancial de
pacientes com alergia ,12 Os resultados desse tratamento vão
desde a proteção contra ingestão acidental de pequena quantidade
do alimento, evitando-se talvez uma reação anafilática, até a
capacidade de tolerar doses plenas do alérgeno. No entanto,
muitas dúvidas ainda persistem quanto à dose de manutenção,
segurança do procedimento e qual o paciente que mais se
beneficiará com esse tratamento. Por essas razões, seu uso
rotineiro não é recomendado pela Academia Americana de Alergia.8
Por outro lado, quando todas essas dúvidas forem esclarecidas, o
uso da imunoterapia oral pode caracterizar significativa mudança
de paradigma no tratamento da alergia alimentar IgE mediada. Para
coletas realizadas em casa o cliente deve entregar a urina no
laboratório em no máximo 2 horas após a coleta.
Usar frasco limpo e adequado (comprado em farmácia) ou
preferencialmente o KIT com tubo cônico (fornecido pelo
laboratório).
Uso: diagnóstico de doença celíaca. Doença celíaca e dermatites herpetiformes são doenças caracterizadas como enteropatias glúten-sensíveis. Aproximadamente 70 dos pacientes com dermatites herpetiformes e mais do que 95 dos pacientes com doença celíaca ativa demonstram a presença de anticorpos IgA+IgG. Os aditivos alimentares, como sulfitos, nitritos, nitratos, glutamato monossódico e alguns corantes, podem causar intolerância alimentar em determinadas pessoas, manifestando-se através de sintomas como asma, rinite, urticária e enxaqueca. A esofagite eosinofílica manifesta-se, clinicamente, por sintomas como disfagia, vômitos intermitentes, recusa alimentar, dor abdominal, irritabilidade, déficit de crescimento e ausência de resposta ao tratamento de refluxo gastroesofágico e, histologicamente, por inflamação com predomínio de eosinófilos (acima de 15 por campo). 4 Eosinofilia periférica pode estar presente em 50 dos casos. Lactentes apresentam boa resposta à retirada da proteína causadora e uso de fórmulas à base de aminoácidos.
Tipos de intolerância à lactose
Tratamento das intolerâncias alimentares
Em crianças maiores e adolescentes, após tentar o tratamento com omeprazol por pelo menos seis meses sem resposta clínico-histológica, deve-se tentar fazer a exclusão, inicialmente do leite de vaca, mas outros alimentos podem estar envolvidos na patogenia da esofagite eosinofílica, como ovo, trigo, soja, amendoim e peixes/crustáceos. Alternativa de tratamento é o uso de corticoide tópico, deglutido, como fluticasona ou budesonida, considerados por alguns autores como o tratamento de escolha. 4,6 Pode ser necessário, nos quadros mais graves, o uso de corticoide oral, prednisona, na dose de 1-2 mg/kg. 4 Neste artigo, você conhecerá os principais testes de intolerância alimentar, os mais procurados pelos pacientes e como os laboratórios podem se preparar para oferecer esse tipo de diagnóstico. Confira! Interpretação: Uso: diagnóstico de doença celíaca. Doença celíaca e dermatites herpetiformes são doenças caracterizadas como enteropatias glúten-sensíveis. Aproximadamente 70 dos pacientes com dermatites herpetiformes e mais do que 95 dos pacientes com doença celíaca ativa demonstram a presença de anticorpos IgA+IgG. Nestes pacientes, após dieta livre de glúten, os anticorpos decrescem ou desaparecem. Este teste de lactose é um pouco mais complexo.
Exame intolerancia a lactose - 2. Fiocchi A, Brozek J, Schünemann H, Bahna SL, von Berg A, Beyer K, et al. World Allergy Organization (WAO) Diagnosis and Rationale for Action against Cow's Milk Allergy (DRACMA) Guidelines. World Allergy Org J. 2010;3(4):57-161.
Por muitos anos acreditou-se que o uso da imunoterapia
convencional era ineficaz no tratamento de pacientes portadores
de alergia alimentar. A partir do início da década de 1990,
estudos bem controlados começaram a demonstrar que essa forma de
tratamento poderia ser útil nos casos de alergia ,11 No entanto,
apesar de melhora clínica satisfatória, esses ensaios clínicos
foram marcados por alto índice de reações sistêmicas,
anafiláticas, inclusive com relato de ó Essas reações eram mais
frequentes quando comparadas com as reações da imunoterapia
convencional para ácaro e pólen. De fato, apenas reduzida
porcentagem dos pacientes conseguiu tolerar doses adequadas de
antígenos alimentares por tempo No laboratório especializado, a
pessoa ingere uma quantidade de lactose e faz o primeiro exame de
sangue. Depois, são coletadas novas amostras sanguíneas aos 30,
60 e 120 minutos posteriores à ingestão. Através disso, é
possível verificar a curva que o resultado mostra, identificando
ou não a intolerância. A má absorção da lactose é confirmada com
um aumento da glicemia menor que 18 mg. INTRODUÇÃO:
alergia à proteína do leite de vaca refere-se a reações
imunologicamente mediadas, podendo ser IgE mediada ou não IgE
mediada. A prevalência de alergia à proteína do leite gira em
torno de 2,5 em crianças e 0,3 em adultos.
FISIOPATOLOGIA: a alergia à proteína leite de vaca pode
ser mediada pelos quatro tipos básicos de reações de Gell e
Coombs: tipo I (IgE mediada), tipo II (reação citotoxica), tipo
III (por imunocomplexos) e tipo IV (mediada por células).
HISTÓRIA E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: as manifestações da
alergia à proteína do leite de vaca podem ser imediatas ou
tardias. As reações podem ser cutâneas, gastrintestinais,
respiratórias, cardiovasculares ou anafilaxia. Aproximadamente 80
dos pacientes com alergia à proteína do leite de vaca no primeiro
ano de vida desenvolverão tolerância até os cinco anos de
idade.
DIAGNÓSTICO: com história clínica bem elaborada combinada
ao teste cutâneo de hipersensibilidade imediata por punctura
(prick test) e interpretação adequada da dosagem sérica da
IgE específica é possível chegar a um diagnóstico na maioria dos
episódios de alergia mediada por IgE. Em algumas situações pode
ser necessário, ainda, o teste de provocação oral. Nos casos não
IgE mediados, o diagnóstico é basicamente clínico.
TRATAMENTO: até o presente momento o único tratamento
eficaz para pacientes portadores de alergia à proteína do leite
de vaca é a dieta de exclusão. Nos últimos anos, a administração
de antígenos específicos por via oral ou sublingual tem ganhado
cada vez mais atenção.
PREVENÇÃO: o uso de fórmulas hidrolisadas ou parcialmente
hidrolisadas pode ser considerado uma estratégia para prevenir o
desenvolvimento de alergia alimentar em crianças com risco de
desenvolvê-la e que não são amamentadas exclusivamente ao seio.